por Redação Pharus | 10 jan, 2024 | Gestão Financeira
Entender os fundamentos da gestão financeira é crucial para o sucesso e sustentabilidade de qualquer empresa. Essa área abrange uma vasta gama de atividades e decisões que são essenciais para a saúde financeira de um negócio.
No núcleo da gestão financeira está o planejamento, organização, direção e controle dos recursos financeiros de uma empresa.
Uma gestão financeira eficaz permite que as empresas alcancem seus objetivos estratégicos e operacionais. Ela fornece a base para decisões informadas, ajudando os gestores a identificar oportunidades de investimento, gerir riscos e garantir a liquidez e a solvência necessárias para operações diárias.
Além disso, uma boa gestão financeira também implica em cumprir regulamentos fiscais e financeiros, evitando penalidades e mantendo uma imagem positiva no mercado.
No contexto atual, onde as incertezas econômicas e as rápidas mudanças no ambiente de negócios são constantes, a gestão financeira torna-se ainda mais vital.
Portanto, entender e aplicar os fundamentos da gestão financeira é um passo essencial para qualquer empresário, gestor ou profissional de administração. Isso não apenas garante a estabilidade financeira da empresa, mas também contribui para sua longevidade e sucesso no mercado competitivo de hoje.
Planejamento orçamentário
O planejamento orçamentário é uma peça fundamental nos fundamentos da gestão financeira de qualquer empresa. Consiste na criação de um plano financeiro para o futuro, que é vital para a saúde e estabilidade financeira de um negócio.
Um planejamento orçamentário eficiente ajuda a prever receitas e despesas, estabelecendo um roteiro para alcançar objetivos financeiros e empresariais.
Uma das estratégias essenciais no planejamento orçamentário é a realista estimativa de receitas e despesas. Isso exige uma análise detalhada do histórico financeiro da empresa, bem como uma consideração cuidadosa das condições de mercado e tendências econômicas futuras.
É importante ser conservador nas estimativas de receita e realista nas previsões de despesas, para evitar surpresas desagradáveis.
Outra prática recomendada é a revisão e ajuste regular do orçamento.
O ambiente de negócios está sempre em mudança, e um orçamento deve ser flexível o suficiente para se adaptar a essas mudanças. Isso pode significar ajustar os gastos em resposta a um desempenho de vendas inesperado ou a mudanças no mercado.
A inclusão de um fundo de contingência no orçamento também é crucial. Isso fornece uma margem de segurança financeira para lidar com imprevistos ou oportunidades inesperadas. Um fundo de reserva pode ajudar a empresa a navegar por períodos de incerteza sem comprometer suas operações ou objetivos a longo prazo.
Além disso, é essencial envolver várias partes interessadas no processo de planejamento orçamentário. Isso inclui não apenas a equipe de gestão financeira, mas também líderes de outros departamentos que podem fornecer insights valiosos sobre as necessidades e desafios específicos de suas áreas.
Em resumo, um planejamento orçamentário eficiente é um processo contínuo que requer atenção constante, adaptação e comunicação.
Análise de fluxo de caixa para empresas
A análise de fluxo de caixa é um componente crítico dos fundamentos da gestão financeira, desempenhando um papel vital no monitoramento da saúde financeira de uma empresa. O fluxo de caixa refere-se à quantidade de dinheiro que entra e sai de um negócio, e sua análise ajuda a entender a liquidez e a solvência da empresa.
Para otimizar o fluxo de caixa, é fundamental compreender tanto os aspectos técnicos quanto os estratégicos dessa área.
Primeiramente, é importante realizar uma análise regular do fluxo de caixa. Isso envolve examinar as entradas e saídas de caixa e entender os ciclos de receita e despesa da empresa. Uma maneira eficaz de fazer isso é através da elaboração de demonstrativos de fluxo de caixa periódicos, que mostram as variações de caixa em um determinado período.
Para otimizar o fluxo de caixa, as empresas devem focar na aceleração das entradas de caixa e na gestão eficiente das saídas.
Isso pode incluir estratégias como oferecer descontos para pagamentos antecipados, melhorar os processos de cobrança, renegociar prazos com fornecedores e reduzir custos desnecessários.
Além disso, é essencial manter um controle rigoroso sobre os gastos, evitando despesas que não contribuem diretamente para os objetivos da empresa.
Outro aspecto importante na gestão do fluxo de caixa é a previsão.
As empresas devem desenvolver previsões de fluxo de caixa que levem em conta fatores internos e externos, como mudanças no mercado e tendências econômicas. Essas previsões ajudam a empresa a se preparar para futuras necessidades de caixa, permitindo que tome decisões informadas sobre investimentos, expansão e outras iniciativas estratégicas.
Por fim, a análise de fluxo de caixa deve ser um processo contínuo, integrado à estratégia financeira global da empresa.
Ao manter um foco constante no fluxo de caixa, as empresas podem garantir a liquidez necessária para suas operações diárias e tomar decisões que promovam um crescimento financeiro sustentável.
Ferramentas de gestão financeira
No mundo dos negócios modernos, as ferramentas de gestão financeira desempenham um papel crucial na eficiência e sucesso de uma empresa. Elas oferecem uma variedade de funcionalidades que vão desde a automação de processos contábeis até análises financeiras sofisticadas.
Relacionamos aqui, algumas das ferramentas de gestão financeira disponíveis no mercado, essenciais para aprimorar os fundamentos da gestão financeira em qualquer empresa.
1. Softwares de contabilidade:
Ferramentas como Conta Azul, Omie e QuickBooks são ideais para pequenas e médias empresas brasileiras. Eles oferecem funcionalidades como faturamento, rastreamento de despesas e relatórios financeiros, além de estarem totalmente adaptados ao contexto fiscal e contábil do Brasil.
2. Ferramentas de planejamento orçamentário:
Softwares como Treasy e Granatum Financeiro permitem o planejamento orçamentário detalhado e a projeção de cenários financeiros, adequados para o mercado brasileiro.
3. Sistemas de gestão de fluxo de caixa:
Ferramentas como Nibo e ZeroPaper (QuickBooks) oferecem gestão eficiente do fluxo de caixa, com interfaces amigáveis e recursos adaptados às necessidades das empresas brasileiras.
4. Ferramentas de relatório financeiro:
Softwares como o Power BI, são excelentes para transformar dados financeiros em relatórios detalhados e análises profundas, atendendo às especificidades do mercado brasileiro.
5. Aplicações de pagamento e faturamento:
Plataformas como PagSeguro, Mercado Pago e Asaas facilitam o processo de cobrança e pagamentos, oferecendo soluções integradas de faturamento para empresas no Brasil.
6. Softwares de gestão de projetos com recursos financeiros:
Ferramentas como Trello e Asana, combinadas com plugins financeiros, são úteis para a gestão de orçamentos de projetos e monitoramento de despesas, estando disponíveis em português.
7. Softwares de conformidade e auditoria:
Soluções como SAP e Oracle, que oferecem suporte e interfaces em português, são ideais para empresas maiores que buscam soluções abrangentes de gestão financeira, incluindo conformidade e auditoria no contexto brasileiro.
Ao escolher a ferramenta certa, é importante considerar o tamanho da sua empresa, as necessidades específicas do negócio e a facilidade de integração com outros sistemas. As ferramentas de gestão financeira não apenas economizam tempo e recursos, mas também fornecem insights valiosos para uma tomada de decisão mais informada e estratégica.
Indicadores financeiros chave
Indicadores Financeiros Chave, ou KPIs (Key Performance Indicators), são métricas essenciais utilizadas para avaliar o desempenho financeiro de uma empresa.
Esses indicadores são fundamentais para a gestão financeira, pois fornecem uma visão clara da saúde financeira de um negócio e ajudam os gestores a tomar decisões informadas. Vamos explorar alguns dos KPIs financeiros mais importantes e como utilizá-los efetivamente.
- Margem de lucro (lucro bruto, operacional e líquido): Estas margens medem a eficiência com que uma empresa gera lucro. A margem de lucro bruto foca nas vendas menos o custo dos bens vendidos, a operacional inclui despesas operacionais e a líquida leva em conta todas as despesas e receitas.
- Retorno sobre o investimento (ROI): O ROI mede a eficiência de um investimento. Ele compara o lucro gerado por um investimento em relação ao seu custo, ajudando a determinar a viabilidade e o sucesso de um investimento.
- Fluxo de caixa operacional: Este indicador mostra o dinheiro gerado pelas operações regulares da empresa. Um fluxo de caixa operacional positivo indica que a empresa é capaz de gerar dinheiro suficiente para manter e expandir suas operações.
- Índice de liquidez corrente e rápida: Estes índices avaliam a capacidade da empresa de pagar suas obrigações de curto prazo. A liquidez corrente considera todos os ativos circulantes, enquanto a rápida exclui os estoques.
- Dívida sobre o patrimônio líquido: Este KPI indica a proporção entre o capital obtido por meio de dívidas e o financiado pelos acionistas. Ele é crucial para avaliar a estrutura de capital da empresa e seu nível de endividamento.
- Ciclo operacional e ciclo de conversão de caixa: Estes indicadores analisam o tempo necessário para vender inventário e coletar recebíveis, respectivamente. Um ciclo mais curto indica uma gestão de caixa mais eficiente.
- EVA (Valor Econômico Adicionado): O EVA mede o valor criado acima do custo do capital. Ele fornece uma visão abrangente do desempenho financeiro real da empresa, além do lucro líquido.
Para utilizar esses KPIs de forma eficaz, é importante estabelecer benchmarks e comparar o desempenho ao longo do tempo ou em relação a empresas semelhantes.
Além disso, uma análise combinada de vários KPIs pode oferecer uma visão mais holística da saúde financeira da empresa. A compreensão e o uso efetivo desses indicadores financeiros são essenciais para o sucesso e crescimento sustentável de qualquer negócio.
Gestão de riscos financeiros
A gestão de riscos financeiros é um aspecto essencial dos fundamentos da gestão financeira. Este processo envolve identificar, analisar e mitigar riscos que podem afetar adversamente as finanças de uma empresa.
Ao compreender e implementar as estratégias de gestão de riscos, as empresas podem proteger seus ativos, maximizar seus retornos e garantir uma operação sustentável a longo prazo.
O primeiro passo na gestão de riscos financeiros é a identificação de riscos. Isso inclui riscos internos, como falhas operacionais, e riscos externos, como mudanças no mercado ou na regulamentação. Uma análise detalhada desses riscos é essencial para compreender seu impacto potencial.
Ferramentas analíticas e de previsão podem ser utilizadas para avaliar a probabilidade e o impacto de riscos específicos. Uma vez identificados e analisados, os riscos devem ser gerenciados através de estratégias de mitigação.
Isso pode incluir a diversificação de investimentos, a implementação de controles internos mais rigorosos, o estabelecimento de políticas de seguro adequadas e a manutenção de um fundo de reserva para situações imprevistas.
Além disso, é crucial que as empresas estejam sempre atentas às mudanças no ambiente de negócios, adaptando suas estratégias de gestão de riscos conforme necessário.
A educação e o treinamento contínuos também são fundamentais na gestão dos riscos financeiros.
Garantir que a equipe esteja bem-informada sobre os potenciais riscos e como gerenciá-los pode prevenir muitos problemas. Além disso, a utilização de tecnologia e software de gestão pode facilitar o monitoramento e a análise de riscos em tempo real.
Planejamento financeiro a longo prazo
O planejamento financeiro a longo prazo é um pilar central nos fundamentos da gestão financeira, especialmente crucial para a sustentabilidade e crescimento de qualquer empresa. Esta abordagem estratégica não só ajuda a definir objetivos financeiros de longo alcance, mas também fornece um roteiro detalhado para alcançá-los.
Este processo envolve a análise de tendências futuras, a avaliação de potenciais investimentos e a preparação para mudanças econômicas ou de mercado.
Um dos principais benefícios do planejamento financeiro a longo prazo é a capacidade de antecipar e preparar-se para futuras necessidades financeiras. Isso inclui grandes investimentos, expansão de negócios, ou mesmo a preparação para períodos econômicos desafiadores.
Além disso, permite que as empresas alinhem seus planos financeiros com suas metas e objetivos estratégicos globais.
Para implementar um planejamento financeiro de longo prazo, as empresas devem começar com uma análise abrangente de sua situação financeira atual. Isso inclui uma avaliação detalhada dos ativos, passivos, fluxos de caixa e fontes de receita. Com base nessa análise, as empresas podem definir objetivos claros e realistas para o futuro.
O uso de projeções financeiras é outro método chave neste processo. Isso envolve criar modelos financeiros que projetam o desempenho financeiro futuro com base em vários cenários. Essas projeções ajudam a identificar possíveis desafios e oportunidades, permitindo que as empresas planejem de forma proativa.
No entanto, o planejamento financeiro de longo prazo deve ser flexível e adaptável.
O ambiente de negócios está em constante mudança, e os planos devem ser revisados e ajustados regularmente para refletir novas informações e condições de mercado.
Consultar profissionais de finanças e contabilidade pode fornecer insights valiosos e aconselhamento especializado, assegurando que o plano financeiro a longo prazo seja robusto, realista e alinhado com os objetivos gerais da empresa.
Estratégias de redução de custos
Dentro dos fundamentos da gestão financeira, a redução de custos é uma estratégia vital para aumentar a lucratividade e a eficiência operacional de uma empresa.
Implementar métodos eficazes para cortar despesas sem comprometer a qualidade e o desempenho é essencial para qualquer negócio que visa a sustentabilidade e o crescimento a longo prazo.
Um dos métodos mais eficazes para reduzir custos é a otimização de processos. Isso envolve a revisão e o aprimoramento dos procedimentos operacionais para eliminar ineficiências e desperdícios.
Por exemplo, a automação de tarefas repetitivas pode economizar tempo e recursos, enquanto a melhoria dos processos logísticos pode reduzir os custos de transporte e armazenamento.
Outra estratégia importante é a renegociação de contratos com fornecedores. Isso pode incluir a busca por melhores preços, condições de pagamento mais favoráveis ou a seleção de fornecedores que ofereçam produtos ou serviços de qualidade equivalente a um custo menor.
Além disso, a consolidação de pedidos para obter descontos por volume também pode ser uma abordagem eficaz.
A redução dos gastos com energia é outra área onde as empresas podem economizar significativamente.
Investir em tecnologias de energia eficiente, como iluminação LED ou equipamentos de baixo consumo, pode resultar em economias substanciais a longo prazo. Além disso, incentivar uma cultura de consciência energética entre os funcionários pode levar a reduções adicionais nos custos de energia.
Revisar e otimizar o uso do espaço de escritório também pode resultar em economias.
Isso pode incluir a reconfiguração do layout do escritório para maximizar o uso do espaço ou a transição para um modelo de trabalho remoto ou híbrido, que pode reduzir a necessidade de grandes espaços de escritório.
Por fim, é essencial monitorar e revisar continuamente os custos. A análise regular das despesas permite identificar áreas onde os custos podem ser reduzidos e avaliar a eficácia das estratégias de redução de custos implementadas.
Análise de investimentos e retorno financeiro
Compreender como avaliar oportunidades de investimento é essencial para maximizar os retornos e minimizar os riscos. Esta avaliação requer uma abordagem metódica e informada, considerando vários fatores chave.
Primeiramente, a análise de investimentos deve começar com a definição clara dos objetivos financeiros da empresa. Isto inclui entender o horizonte de tempo para o retorno do investimento e o nível de risco aceitável.
Com objetivos bem definidos, é mais fácil avaliar se um potencial investimento alinha-se com a estratégia geral da empresa.
O próximo passo é realizar uma análise financeira detalhada.
Isso envolve examinar a viabilidade financeira do investimento, incluindo o custo inicial, os fluxos de caixa esperados, e o período de retorno. Ferramentas como a análise de Valor Presente Líquido (VPL) e a Taxa Interna de Retorno (TIR) são essenciais para avaliar a atratividade de um investimento.
Além da análise financeira, é crucial considerar fatores externos que podem impactar o investimento, como mudanças no mercado, tendências econômicas e regulamentações governamentais.
Uma compreensão abrangente do ambiente de negócios pode ajudar a identificar tanto os riscos quanto as oportunidades associadas ao investimento.
Também é importante avaliar o impacto do investimento nas operações existentes da empresa. Isso inclui considerar como o investimento afetará o fluxo de caixa, a liquidez e o endividamento da empresa. Um bom investimento deve complementar e fortalecer a posição financeira geral da empresa.
Por fim, é aconselhável buscar aconselhamento de especialistas financeiros ou consultores de investimento. Eles podem oferecer insights valiosos e ajudar a identificar potenciais armadilhas que podem não ser imediatamente óbvias.
Impacto da tecnologia na gestão financeira
A tecnologia revolucionou vários aspectos do mundo dos negócios, e a gestão financeira não é exceção.
As inovações tecnológicas têm um impacto profundo nos fundamentos da gestão financeira, oferecendo novas ferramentas e métodos para otimizar processos financeiros, melhorar a precisão das análises e impulsionar a tomada de decisões estratégicas.
Este avanço tecnológico não apenas simplifica as operações financeiras, mas também abre portas para novas oportunidades e estratégias de negócios.
Um dos principais impactos da tecnologia na gestão financeira é a automação de processos.
Softwares de contabilidade e gestão financeira, como QuickBooks, Xero e Conta Azul, automatizam tarefas rotineiras como faturamento, rastreamento de despesas e elaboração de relatórios financeiros.
Isso reduz significativamente o tempo e os erros associados à entrada manual de dados, permitindo que os profissionais de finanças se concentrem em análises mais complexas e na tomada de decisões estratégicas.
Além disso, a tecnologia trouxe avanços significativos na análise de dados financeiros.
Ferramentas como o Microsoft Power BI e o Tableau permitem que as empresas transformem grandes volumes de dados financeiros em insights acionáveis.
Estas plataformas oferecem visualizações de dados interativas e dashboards personalizáveis, facilitando a identificação de tendências e padrões que podem influenciar decisões de negócios.
Outro aspecto importante é a integração de sistemas financeiros com outras tecnologias empresariais.
A integração com sistemas de CRM, gestão de estoques e plataformas de e-commerce permite uma visão mais holística da performance financeira da empresa, além de proporcionar uma maior eficiência operacional.
A tecnologia também está desempenhando um papel crucial na democratização do acesso a informações financeiras. Com soluções baseadas em nuvem, os dados financeiros podem ser acessados e gerenciados remotamente, permitindo uma maior flexibilidade e colaboração entre equipes.
Tendências futuras em gestão financeira
À medida que concluímos nossa discussão sobre os fundamentos da gestão financeira, é essencial voltar nosso olhar para as tendências futuras que moldarão este campo.
O mundo financeiro está em constante evolução, impulsionado pela inovação tecnológica e mudanças no ambiente de negócios global. Compreender essas tendências emergentes é crucial para que os empresários e profissionais de finanças se preparem e adaptem suas estratégias para o futuro.
Uma das principais tendências é a crescente adoção da Inteligência Artificial (IA) e da aprendizagem de máquina em finanças.
Essas tecnologias estão transformando a análise de dados financeiros, proporcionando previsões mais precisas, automação de processos e insights mais profundos sobre o comportamento do mercado.
A IA tem o potencial de revolucionar a tomada de decisões financeiras, tornando-a mais eficiente e baseada em dados.
Outra tendência significativa é o aumento do uso de soluções baseadas em blockchain e criptomoedas. Embora ainda estejam em estágios iniciais de adoção, essas tecnologias prometem maior transparência, segurança e eficiência nas transações financeiras.
Além disso, a sustentabilidade e as finanças verdes estão ganhando cada vez mais atenção.
Com um foco crescente em práticas empresariais sustentáveis, a gestão financeira está se adaptando para incorporar considerações ambientais, sociais e de governança (ESG). Isso não apenas melhora a reputação da empresa, mas também abre novas oportunidades de investimento e financiamento.
Por fim, a digitalização continua a ser uma força dominante.
A transformação digital em finanças está simplificando processos, melhorando a acessibilidade dos dados e permitindo colaborações mais eficientes. Isso inclui a migração para sistemas baseados em nuvem, que oferecem maior flexibilidade e escalabilidade.
Para se manterem relevantes e competitivos, os profissionais de finanças devem se manter atualizados com essas tendências, adaptando-se continuamente às novas tecnologias e práticas emergentes.
Esteja preparado para o futuro, onde a inovação, a sustentabilidade e a eficiência são as chaves para o sucesso em gestão financeira.
Para receber mais insights exclusivos e dicas práticas sobre gestão financeira, planejamento fiscal e legislação tributária, assine a newsletter da Pharus Consultoria e mantenha-se à frente no mundo dos negócios.
por Redação Pharus | 13 dez, 2023 | Gestão Financeira
Muitos empresários e gestores têm uma visão superficial da contabilidade para pequenas empresas, enxergando-a apenas como uma necessidade burocrática ou um meio para atender às obrigações fiscais.
A verdade é que esta percepção limitada pode deixar de lado o potencial transformador que a contabilidade possui como ferramenta estratégica para o crescimento e sustentabilidade do negócio.
Além disso, os gestores de pequenas empresas enfrentam frequentemente o desafio de ter que lidar com uma variedade de tarefas diariamente, o que pode dificultar a dedicação de tempo e atenção necessários para uma gestão contábil eficaz.
Entretanto, ao compreender e implementar práticas contábeis fundamentais, os empresários podem obter uma visão mais clara e profunda de suas operações financeiras, permitindo tomadas de decisão mais informadas e estratégicas.
Aqui, exploraremos de forma simples como a adoção de uma rotina de gestão contábil e financeira adequada pode ser uma mudança significativa para as pequenas empresas, com dicas de como adotar as práticas contábeis essenciais no dia a dia dos negócios.
A importância da contabilidade para pequenas empresas
A contabilidade para pequenas empresas é um pilar fundamental para o sucesso, desempenhando um papel que vai muito além do cumprimento de obrigações fiscais e tributárias. Ela é uma ferramenta estratégica que pode proporcionar uma visão clara e precisa do panorama financeiro da empresa, permitindo uma gestão mais eficaz e tomadas de decisões mais informadas.
Além da contabilidade fiscal, mais comum e obrigatória para a maioria das empresas, que se concentra nas obrigações tributárias e no cumprimento das leis fiscais, existem outros modelos de contabilidade que oferecem benefícios significativos para pequenas empresas:
Contabilidade Consultiva
Este modelo é focado em oferecer orientações e conselhos proativos para a gestão de negócios. Ao invés de se limitar a registrar transações e cumprir com as obrigações fiscais, a contabilidade consultiva trabalha lado a lado com os empresários.
Os contadores analisam os dados financeiros para fornecer insights, identificar oportunidades de crescimento, otimizar processos e sugerir estratégias para melhorar a performance financeira da empresa.
Controladoria
A controladoria é uma área da contabilidade que se dedica ao planejamento financeiro, à análise de custos e ao controle interno. Esse modelo foca na otimização dos recursos da empresa, planejamento estratégico e na melhoria contínua dos processos.
A controladoria fornece aos gestores informações detalhadas sobre o desempenho financeiro, ajudando na tomada de decisões fundamentadas e na implementação de estratégias eficazes para alcançar os objetivos empresariais.
Ambos os modelos desempenham um papel crucial na sustentação e crescimento de pequenas empresas.
Eles oferecem insights valiosos que vão além dos números, permitindo que os empresários compreendam melhor o mercado, a concorrência, as tendências de consumo e outros fatores externos que impactam o negócio.
Portanto, a contabilidade para pequenas empresas não é apenas uma ferramenta para manter a conformidade legal; é um recurso estratégico que pode impulsionar o crescimento, melhorar a eficiência e assegurar a sustentabilidade a longo prazo para o negócio.
Ao adotar essas práticas de contabilidade, os empresários podem transformar dados financeiros em insights e ações, posicionando suas empresas para um sucesso contínuo.
10 práticas contábeis fundamentais para pequenos empresários
Para pequenos empresários, conhecer e aplicar as práticas fundamentais da contabilidade para pequenas empresas é essencial para gerenciar os negócios com maior eficiência. Como vimos, a contabilidade não só ajuda a manter as finanças organizadas, mas também oferece insights valiosos para a tomada de decisões estratégicas.
Por isso, agora, vamos explorar um passo a passo das práticas contábeis fundamentais para pequenos empresários, que, se adotadas na sua empresa, com certeza farão uma grande diferença na sua gestão. Acompanhe a seguir:
1. Mantenha registros financeiros precisos
O primeiro passo é manter um registro detalhado de todas as transações financeiras. Isso inclui vendas, despesas, recebimentos e pagamentos.
O uso de softwares de contabilidade para pequenas empresas pode simplificar este processo, garantindo precisão e facilidade no acesso a informações.
2. Compreenda os fundamentos da contabilidade
É vital que os pequenos empresários compreendam os conceitos básicos de contabilidade, como balanço patrimonial, demonstrativo de resultados e fluxo de caixa. Esses relatórios fornecem uma visão clara da saúde financeira da empresa.
3. Gerencie o fluxo de caixa
Monitore o fluxo de caixa regularmente para garantir que a empresa tenha fundos suficientes para suas operações. Isso envolve analisar os ciclos de receitas e despesas e se planejar para períodos de menor liquidez.
4. Planeje e respeite o orçamento
Estabeleça um orçamento anual ou mensal e monitore-o de perto. Isso ajuda a evitar gastos excessivos e a assegurar que os recursos financeiros estejam alinhados com as metas da empresa.
5. Mantenha a conformidade fiscal
Assegure-se de que todas as obrigações fiscais estejam em dia. Isso inclui o pagamento de impostos e a apresentação de declarações fiscais. Entender as obrigações fiscais ajuda a evitar penalidades e multas.
6. Analise o desempenho financeiro
Regularmente, revise os relatórios financeiros para entender a performance da empresa. Use esses insights para tomar decisões informadas sobre investimentos, expansão e outras iniciativas estratégicas.
7. Consulte um profissional de contabilidade
Embora o conhecimento básico da contabilidade para pequenas empresas seja essencial, consultar um contador profissional pode trazer expertise valiosa, especialmente em questões complexas como planejamento tributário e auditorias.
8. Utilize tecnologia na contabilidade
Softwares e ferramentas de contabilidade modernas podem automatizar muitos aspectos da contabilidade, desde o rastreamento de despesas até a geração de relatórios financeiros.
9. Foque na análise de custos
Entenda onde o dinheiro está sendo gasto e identifique áreas onde custos podem ser reduzidos. A análise de custos ajuda a otimizar as operações financeiras.
10. Prepare-se para o futuro
Estabeleça um fundo de emergência e planeje para o futuro. Isso inclui poupanças para expansão, renovação de equipamentos e outros projetos de longo prazo.
Essas práticas não apenas ajudam a manter a saúde financeira da empresa, mas também capacitam os empresários com o conhecimento necessário para navegar por desafios e aproveitar oportunidades de crescimento.
Como adotar uma rotina de gestão contábil e financeira?
Conseguir adotar uma rotina de gestão contábil e financeira em pequenas empresas exige um compromisso contínuo e uma abordagem estruturada.
O primeiro passo é estabelecer uma rotina regular para revisar e gerenciar as finanças. Isso pode ser diário, semanal ou mensal, dependendo da natureza e do tamanho do negócio. O importante é que haja consistência e que o tempo dedicado a essas atividades seja protegido na agenda.
Integrar a tecnologia é uma parte crucial dessa rotina. O uso de softwares de contabilidade facilita o rastreamento de transações, a organização de registros financeiros e a geração de relatórios. Essas ferramentas podem automatizar tarefas rotineiras, como a categorização de despesas e o acompanhamento de receitas, economizando tempo e reduzindo a probabilidade de erros.
Estabelecer um sistema para manter todos os registros financeiros organizados é vital. Isso inclui faturas, recibos, extratos bancários e registros de pagamento de impostos. Manter esses documentos bem-organizados não só facilita o acompanhamento das finanças, mas também é crucial para a preparação de relatórios fiscais e para responder a quaisquer consultas de auditores ou consultores fiscais.
A compreensão dos princípios básicos de contabilidade para pequenas empresas é fundamental.
Mesmo que um profissional seja contratado para cuidar dos aspectos mais complexos, ter um entendimento básico dos relatórios financeiros e do que eles representam ajuda os empresários a tomarem decisões informadas.
A comunicação regular com um contador ou consultor financeiro também é importante. Eles podem fornecer insights valiosos, ajudar na interpretação de dados financeiros e aconselhar sobre estratégias fiscais e financeiras.
Essa parceria pode ser especialmente valiosa durante períodos de mudança ou crescimento do negócio.
Além disso, é crucial manter os olhos no fluxo de caixa, o que implica monitorar não apenas o dinheiro que entra, mas também o que sai. Acompanhar de perto o fluxo de caixa ajuda a identificar tendências, planejar despesas futuras e garantir que haja recursos suficientes para cobrir as operações do dia a dia.
Por fim, revisões periódicas do desempenho financeiro permitem aos empresários avaliarem onde a empresa está prosperando e onde podem ser necessárias melhorias. Essas revisões ajudam a ajustar estratégias, identificar oportunidades de redução de custos e planejar para o futuro.
Esperamos que esse conteúdo tenha sido útil para que você tenha uma visão mais clara sobre a contabilidade para pequenas empresas e que consiga aplicar as dicas que compartilhamos aqui.
Se te ajudamos nesse sentido, queremos te convidar para assinar nossa newsletter e pedir para compartilhar com ao menos um amigo que possa aproveitar também essa publicação.
por Joel Camargo | 1 set, 2022 | Gestão Financeira
Manter as contas a pagar em ordem e em dia, é parte obrigatória da gestão financeira de uma empresa. Seja você um gerente financeiro experiente ou um empreendedor que trabalha sozinho, essa é uma tarefa que não pode ser negligenciada.
A rotina é bastante movimentada. São boletos, cheques, cartões de crédito, fornecedores, parceiros, empréstimos, folhas de pagamento e impostos. Dá até vontade de deixar para depois, não é mesmo?
Mas, mantenha a calma! Nada que um pouco de organização não resolva!
Nesse artigo, trouxemos algumas dicas que vão te ajudar a manter o controle e não deixar que essa pilha de contas a pagar estrague o seu dia. Então, pegue um café e boa leitura!
Crie um plano de contas financeiro
Seja utilizando um software de gestão financeira ou uma planilha do Excel, ter um plano de contas é primordial para manter a sua organização.
Nele, você irá relacionar tanto as contas a pagar, quanto as contas a receber, mas, como prometido, vamos manter o foco nas despesas, certo?
Dentre diversos benefícios que o plano de contas pode trazer para sua gestão, queremos destacar a classificação das movimentações financeiras que nos permite organizar e entender melhor a real situação da empresa.
Essa classificação deve seguir a seguinte estrutura: ATIVOS; PASSIVOS; CUSTOS; DESPESAS; e RECEITAS.
A seguir, vamos falar um pouco mais sobre onde estarão as suas contas a pagar dentro do plano de contas:
Passivos
Os passivos são dívidas e obrigações da empresa, como: pagamento de fornecedores, contas de consumo, impostos e empréstimos bancários.
Custos
São os gastos que estão relacionados à comercialização e produção dos produtos ou serviços da empresa.
Despesas
São as despesas administrativas, financeiras e comerciais que não estão relacionadas a produção e vendas, mas são necessárias para manter a empresa funcionando.
Com o plano de contas organizado e as contas classificadas, vamos para o próximo passo:
Organize as contas por data de vencimento
Pode parecer simples e bastante óbvio, mas é exatamente por ser algo tão lógico que muitos acabam não fazendo essa organização e se perdem na hora de efetuar os pagamentos. Quando se dão conta, acaba aparecendo um ou dois boletos que ficaram sem ser pagos.
Com isso, já podemos partir para o próximo passo e falar de um outra ferramenta que, além de ajudar a manter a organização das suas contas a pagar, te trará mais controle sobre as operações financeiras: o fluxo de caixa.
Tenha um fluxo de caixa organizado
O fluxo de caixa é outra ferramenta muito conhecida do setor financeiro e que, mais uma vez, pode ser feito com uma boa e simples planilha. É claro que, contar com um software te dará muito mais agilidade, informações e controle, então, se você puder contratar um bom software para isso, faça!
No fluxo de caixa você irá organizar e distribuir as contas a pagar e também as contas a receber, pela data de vencimento.
Essa relação permitirá que você faça projeções diárias, semanais, mensais e até anuais de quando você terá valores em caixa, ou não, para honrar seus compromissos financeiros.
Até aqui, falamos bastante sobre a organização das contas a pagar. Agora, vamos tratar sobre com manter o controle sobre as contas. Vejamos:
Como não perder o controle das contas a pagar
A organização das movimentações financeiras é obrigatória para quem quer evitar problemas e surpresas desagradáveis, pela falta de pagamentos ou falta de caixa para manter tudo em dia. Além disso, uma boa gestão financeira é importantíssima na hora de planejar o crescimento e os investimentos do negócio.
Mas o que fazer para não perder o controle das contas? Veja a seguir:
1. Não atrase os pagamentos
Pagar as contas em dia evita que você pague jurus e multas por atraso. Além de fortalecer a imagem da sua empresa com os credores e órgãos financeiros.
Por isso, analise diariamente a projeção do seu fluxo de caixa e programe os pagamentos com antecedência.
2. Negocie sempre que necessário
Imprevistos podem acontecer com qualquer empresa, seja por questões internas ou externas, como a pandemia da COVID-19, por exemplo.
Nesses momentos, para evitar o acúmulo de contas a pagar, sempre busque a negociação de prazos e valores ao invés de se tornar um mal pagador e criar uma má reputação no mercado.
3. Use a tecnologia a seu favor
Todo mundo sabe que manter o controle das contas a pagar é indispensável para a saúde de qualquer negócio, seja grande ou pequeno. E uma simples falha nessa atividade pode causar sérios danos para a empresa.
Por isso, vale muito a pena investir em softwares especializados para prevenir problemas e ganhar agilidade, automatizando diversas etapas do processo.
A tecnologia também te ajudará a gerar relatórios mais precisos e a fazer análises para tomar decisões financeiras muito mais embasadas.
4. Conte com uma mão de obra especializada
Tratar as finanças da empresa com amadorismo é algo que não indicamos para ninguém. Independente de ser uma empresa nova no mercado. A má administração dos recursos financeiros de um negócio é algo mortal.
Por mais que seja você mesmo quem fará esse controle, sempre busque por conhecimento e especialização para evitar dores em um futuro não muito distante!
Conclusão
É claro que não conseguimos abordar todas as boas práticas de organização e controle de contas a pagar. Mas, sabemos que essas poucas orientações, se aplicadas com disciplina, conseguem mudar totalmente a gestão financeira da sua empresa para melhor.
Sabemos também que, em meio a tantas outras rotinas e obrigações do departamento financeiro, manter tudo em dia é um desafio diário, mas não impossível!
Por isso, cada vez mais empresas estão terceirizando atividades do setor através do serviço de BPO Financeiro, como uma forma de elevar o profissionalismo, contar com tecnologias atuais e processos bem organizados, sem aumentar a estrutura de custo com diversas contratações e sistemas de gestão.
Esse conteúdo foi útil para você? Então, se inscreva em nossa newsletter para receber mais conteúdos como este!
por Joel Camargo | 9 abr, 2020 | Gestão Financeira
Entre os anos 2019 e 2020 o mundo enfrenta a Pandemia Covid-19, o Coronavírus, que impõe múltiplos cenários para nos adaptar. As empresas necessitam urgentemente rever seu Planejamento Estratégico, o Planejamento Financeiro e ficar de olho no Radar. Devido ao impacto econômico, as contas precisaram ser ajustadas, assim como novas decisões e o Planejamento precisa ser praticamente diário.
Como a Contabilidade pode ajudar os empresários? Buscar saúde financeira e manter a infraestrutura, alimentando a economia, a planta industrial em funcionamento!
Uma das ferramentas que a Contabilidade dispõe é a Gestão de Custos, o Ponto de Equilíbrio, ferramenta poderosa para tomadas de decisões – e para falar sobre isso, temos que analisar a situação das Receitas e Custos e Despesas. Com as Contas devidamente classificadas em Custos Fixos e Variáveis e Despesas Fixas e Variáveis, podemos identificar o Ponto de Equilíbrio da Empresa, mas até aí é óbvio aos estudantes e profissionais de administração e contabilidade.
O grande detalhe é que o momento de crise desestruturou as Receitas, Custos e Despesas da empresa, devendo imediatamente fazer a revisão da contabilidade, a evolução dessas contas, devendo analisar e identificar novo Mix de Receitas, ampliar as estratégias comerciais, novos canais de vendas, revisar e adaptar seus processos comerciais.
A mesma forma, analisar, adaptar os Custos e Despesas, realizando análises medindo as tendências e estrategicamente adaptar ao novo cenário, seguindo algumas sugestões:
- Folha de Pagamento: O Governo anunciou algumas medidas para auxiliar as empresas com a folha de pagamento, para não demitirem seus funcionários, sendo: i) Financiamento da Folha de pagamento; ii) Férias coletivas; iii) Férias Individuais; Suspensão do Contrato de Trabalho (essa revogada – sendo permitido apenas com acordo coletivo homologado no sindicato); iv) Home Office ou Teletrabalho; v) Prorrogação de prazo para pagamentos de direitos trabalhistas; etc.
- Custos e Despesas: Deverá ainda, buscar negociação com seus fornecedores, para obter melhores preços, prorrogação de passivos, para melhorar o Fluxo de Caixa e aumentar o índice de Liquidez, Encontrar novas alternativas de fornecimento, promovendo contratos, para encontrar melhores preços.
- Ativos Descontinuados: Com o novo modelo de Trabalho, como o Home Office, classificar os Ativos como Mantidos para Vendas e suspender as depreciações, diminuindo os custos operacionais. Assim como os Ativos Imobilizados que estiverem obsoletos.
- Recebíveis: Promover descontos e preços diferenciados para pagamentos a vista, intensificar as cobranças para redução da inadimplência, promover acordos, etc.
- Passivos: Renegociar as dívidas, pedir descontos, aumentar o número de parcelas, postergar vencimentos, são algumas formas para melhorar a Liquidez da empresa.
Passos para Reestruturar e Adaptar o Ponto de Equilíbrio
Elabore a Demonstração de Resultado identificando a Margem de Contribuição e Ponto de Equilíbrio Mensalmente, faça uma análise horizontal, identificando as tendências.
Com a queda de faturamento devido a crise, identifique novas oportunidades de negócios, como novo Mix de Vendas, novos canais de distribuição, etc.
Faça novas adaptações dos Custos e Despesas proporcionais as Receitas.
Compare os resultados mensalmente e tome decisões.
por Joel Camargo | 16 set, 2019 | Gestão Financeira
A eficiência do processo de Gestão depende de bons Controles Internos. Diariamente os Controles devem estar atualizados, sabendo que os Controles não consistem apenas em Planilhas ou Sistemas de Controle Financeiro, Estoque, Contábil, Custos, Folha de pagamento etc.
A grande pergunta nesse caso é, qual é a rota a ser seguida para se estabelecer um bom Controle? Estabelecer segurança suficiente nas informações para tomadas de decisões assertivas e/ou com o menor número de erros possíveis, pois sabemos que os erros/falhas com as decisões são propicias com a alta complexidade de gestão nas organizações.
Baseado nos quesitos citados, será necessário discorrer um pouco sobre elementos importantes para estabelecer o processo de Controles Internos.
Elementos importantes para o Controle Interno
Alguns procedimentos, documentos padronizados, planilhas, sistema de gestão, desenvolver nova postura organizacional, muitas mudanças são necessárias para responder as questões dos Controles internos.
Fazendo um check-list, para resumidamente discutir os passos para o controle interno:
- Planejamento Estratégico;
- Regulamento Interno;
- Procedimentos de Trabalho;
- Documentos/Formulários padronizados;
- Normas Legais Tributárias;
- Normas Legais Contábeis;
- Normas Legais Trabalhistas
- Outras Normas pertinentes;
O Check-list acima deve estar sincronizado para que o processo de comunicação interna seja eficaz.
Evidentemente que os controles abrangem: Receitas, Custos e Despesas, Fluxo de Caixa e/ou Bancos, Contas a Pagar, Contas a Receber, Ativos Permanentes etc.
Peças Contábeis para Tomadas de Decisões
Os Demonstrativos Contábeis são fundamentais para medir os resultados de todo o trabalho de gestão da empresa, revelam a situação do patrimônio e o Resultado Econômico, permitindo realizar leituras para tomada de decisões.
Para se determinar a saúde empresarial, deverá realizar medições de resultados a evolução do patrimônio periodicamente, por exemplo, medir a evolução da Liquidez, Rentabilidade, Estrutura de Capital, Ponto de Equilíbrio, Margem de Contribuição, Ciclo Financeiro (PMRV, PMRE e PMPC), entre outros.
Blindar o Patrimônio
Através dos Controles Internos é possível blindar o Patrimônio e sua segurança.
Sem o Controle Interno o risco da existência de ralos financeiros é muito grande, permitindo prejuízos até mesmo a falência do negócio.
O mercado está cada vez mais competitivos de tal forma que os riscos citados podem ser fatais para a sobrevivência da empresa.
Com as estratégias do Controle Interno, será determinado o que permite e o que não permite dentro da Organização, sobrando espaço apenas para o crescimento, desenvolvimento do negócio.
Ações Necessárias com o Controle Interno
Todos os resultados da Gestão, os Controles, Tomadas de Decisões, devem ser “medidos”, ressaltando que Willians Edwards Deming preceitua “O que não é medido, não é gerenciado”
A principal finalidade da Gestão é a tomada de decisão, e para isso a necessidade em estabelecer, implantar os Controles Internos.
Sem Controle não há Planejamento, sem Planejamento, não há previsão do futuro desejado e dessa forma fica cada vez mais difícil a assertividade das decisões.
A gestão dos negócios está cada vez mais complexa, com a evolução da tecnologia que por sua vez acelera os negócios permitindo grande competitividade.
Com o tema apresentado neste artigo, fica evidente a necessidade da otimização do processo de Gestão e Controles cada vez mais eficazes e capazes de amparar o Gestor no seu dia a dia.
O que determina o ganho de uma empresa, é sua capacidade em tomar decisões assertivas.
por Joel Camargo | 12 set, 2019 | Gestão Financeira
No atual cenário econômico, são diversas e complexas tomadas de decisões quando a Margem Liquida da empresa está comprometida pela evolução das necessidades dos custos e despesas operacionais, para financiar as Receitas, ou seja, para se gerar Receitas são necessários as despesas e custos.
O que perpetua uma empresa é o Lucro, desde que totalmente integralizado no Caixa da entidade, assim, cada vez mais necessário a Gestão do Fluxo de Caixa, dos Custos, entre outros itens importantes na Contabilidade.
Estudos do SEBRAE identificam que 42% das empresas alcançam a morte em até 5 anos, por problemas de Gestão Financeira e Administração dos negócios.
Para não participar deste índice, há uma necessidade urgente em adotar ferramentas gerenciais para monitorar o Capital de Giro e tomar decisões rumo a rentabilidade, garantindo a continuidade da entidade, assim perpetuada pela lucratividade.
Análise das demonstrações contábeis
A contabilidade oferece informações muito importantes e relevantes para a administração dos negócios, através das demonstrações contábeis, dados financeiros e econômicos estruturados e periódicos, permitindo leituras para tomadas de decisões.
Transformando dados em informações: indicadores
Para facilitar a leitura e compreensão das informações contábeis, existem indicadores, ou seja, fórmulas para transformar dados em informações, por exemplo:
- Índices de Liquidez;
- Índices de Rentabilidade;
- Estrutura de Capital (Endividamento)
O Auto MARION; José Carlos, cita em suas obras que este é o tripé da Análise das Demonstrações Contábeis, tratando de matérias acadêmicas é o tema base, para os iniciantes em Análise das Demonstrações Contabeis.
Índices de liquidez
Índice de Liquidez Corrente (ILC)
Mostra a capacidade de pagamento da empresa em curto prazo comparando o Ativo Circulante com o Passivo Circulante, ou seja, para cada R$ 1,00 de dívida quanto possui disponível para quitar os compromissos, sendo demonstrado através da seguinte fórmula:
ILC: Ativo Circulante/Passivo Circulante
Índice de Liquidez Seca (ILS)
A Liquidez Seca mede a capacidade de pagamento sem considerar os estoques, é como se a empresa passasse por uma paralisação de suas atividades, ela deve considerar apenas as suas disponibilidades e contas a receber, para cada R$ 1,00 de dívida quanto possui disponível para quitar os compromissos, podendo ser expressa na seguinte formula:
ILS: (Ativo Circulante – Estoques) / Passivo Circulante
Índice de Liquidez Geral (ILG)
O índice de Liquidez Geral demonstra a capacidade de pagamento da empresa em longo prazo, confrontando o Ativo Total contra o Passivo Total e identifica se todos os bens e direitos que a empresa possui são suficientes para pagar todo o seu passivo para cada R$ 1,00 de dívida quanto possui disponível para quitar os compromissos em longo prazo, podendo ser demonstrada na seguinte formula:
ILG: (Ativo Circulante + Ativo Não-Circulante) / (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)
Índice de Liquidez Imediata (ILI)
O índice de Liquidez Imediata demonstra a capacidade de pagamento em curto prazo, considerando apenas as disponibilidades contra o Passivo Circulante, sendo demonstrada da seguinte forma:
ILI: Disponibilidades / Passivo Circulante
Índices de rentabilidade
Retorno sobre Investimentos (ROI)
Uma forma de identificar o retorno de um investimento realizado é a Análise de Rentabilidade, ou seja, qual é o percentual de retorno investido, nesse caso trata-se do retorno que o Ativo da empresa pode trazer, sendo estudado o Lucro versus Ativo, podendo ser representado pela fórmula ROI – Retorno sobre Investimento:
ROI: Lucro / Ativo Total
Retorno sobre o Capital Investido (ROE)
Ainda há o retorno sobre o investimento feito pelos sócios, ou seja, o patrimônio Líquido, pois os sócios desejam saber qual retorno recebem pelo capital investido na empresa, sendo representado pela fórmula ROE – Retorno sobre o Capital Investido:
ROE: Lucro / Patrimônio Líquido
Composição do endividamento
A composição do endividamento (CE) apresenta o quanto a empresa deve a curto prazo perante o seu passivo total, quanto menor melhor, pois se a empresa concentrar suas dívidas a curto prazo, necessitará de maior liquidez para não ter problemas no seu fluxo de caixa, a composição do endividamento é demonstrada na seguinte formula:
CE: Passivo Circulante / Exigível Total
Obviamente aplicando as ferramentas sugeridas nesse artigo o decisor das finanças terá muito menos erros. Cabe ressaltar que existem outros indicadores importantes para avaliação da situação financeira que oportunamente se tratado em outro artigo.
Claramente que, com a aplicação desses indicares significa que a empresa possui controle das suas finanças, evitando prejuízos financeiros que muitas vezes a empresa não consegue identificar com a falta de controle.
Com a implementação da Gestão Financeira, sócios, acionistas entre outros interessados terão seu nível de satisfação elevado com a rentabilidade e geração do fluxo de caixa da empresa, gerando cada vez riqueza para a sociedade.
Comentários