Manter as contas a pagar em ordem e em dia, é parte obrigatória da gestão financeira de uma empresa. Seja você um gerente financeiro experiente ou um empreendedor que trabalha sozinho, essa é uma tarefa que não pode ser negligenciada.
A rotina é bastante movimentada. São boletos, cheques, cartões de crédito, fornecedores, parceiros, empréstimos, folhas de pagamento e impostos. Dá até vontade de deixar para depois, não é mesmo?
Mas, mantenha a calma! Nada que um pouco de organização não resolva!
Nesse artigo, trouxemos algumas dicas que vão te ajudar a manter o controle e não deixar que essa pilha de contas a pagar estrague o seu dia. Então, pegue um café e boa leitura!
Crie um plano de contas financeiro
Seja utilizando um software de gestão financeira ou uma planilha do Excel, ter um plano de contas é primordial para manter a sua organização.
Nele, você irá relacionar tanto as contas a pagar, quanto as contas a receber, mas, como prometido, vamos manter o foco nas despesas, certo?
Dentre diversos benefícios que o plano de contas pode trazer para sua gestão, queremos destacar a classificação das movimentações financeiras que nos permite organizar e entender melhor a real situação da empresa.
Essa classificação deve seguir a seguinte estrutura: ATIVOS; PASSIVOS; CUSTOS; DESPESAS; e RECEITAS.
A seguir, vamos falar um pouco mais sobre onde estarão as suas contas a pagar dentro do plano de contas:
Passivos
Os passivos são dívidas e obrigações da empresa, como: pagamento de fornecedores, contas de consumo, impostos e empréstimos bancários.
Custos
São os gastos que estão relacionados à comercialização e produção dos produtos ou serviços da empresa.
Despesas
São as despesas administrativas, financeiras e comerciais que não estão relacionadas a produção e vendas, mas são necessárias para manter a empresa funcionando.
Com o plano de contas organizado e as contas classificadas, vamos para o próximo passo:
Organize as contas por data de vencimento
Pode parecer simples e bastante óbvio, mas é exatamente por ser algo tão lógico que muitos acabam não fazendo essa organização e se perdem na hora de efetuar os pagamentos. Quando se dão conta, acaba aparecendo um ou dois boletos que ficaram sem ser pagos.
Com isso, já podemos partir para o próximo passo e falar de um outra ferramenta que, além de ajudar a manter a organização das suas contas a pagar, te trará mais controle sobre as operações financeiras: o fluxo de caixa.
Tenha um fluxo de caixa organizado
O fluxo de caixa é outra ferramenta muito conhecida do setor financeiro e que, mais uma vez, pode ser feito com uma boa e simples planilha. É claro que, contar com um software te dará muito mais agilidade, informações e controle, então, se você puder contratar um bom software para isso, faça!
No fluxo de caixa você irá organizar e distribuir as contas a pagar e também as contas a receber, pela data de vencimento.
Essa relação permitirá que você faça projeções diárias, semanais, mensais e até anuais de quando você terá valores em caixa, ou não, para honrar seus compromissos financeiros.
Até aqui, falamos bastante sobre a organização das contas a pagar. Agora, vamos tratar sobre com manter o controle sobre as contas. Vejamos:
Como não perder o controle das contas a pagar
A organização das movimentações financeiras é obrigatória para quem quer evitar problemas e surpresas desagradáveis, pela falta de pagamentos ou falta de caixa para manter tudo em dia. Além disso, uma boa gestão financeira é importantíssima na hora de planejar o crescimento e os investimentos do negócio.
Mas o que fazer para não perder o controle das contas? Veja a seguir:
1. Não atrase os pagamentos
Pagar as contas em dia evita que você pague jurus e multas por atraso. Além de fortalecer a imagem da sua empresa com os credores e órgãos financeiros.
Por isso, analise diariamente a projeção do seu fluxo de caixa e programe os pagamentos com antecedência.
2. Negocie sempre que necessário
Imprevistos podem acontecer com qualquer empresa, seja por questões internas ou externas, como a pandemia da COVID-19, por exemplo.
Nesses momentos, para evitar o acúmulo de contas a pagar, sempre busque a negociação de prazos e valores ao invés de se tornar um mal pagador e criar uma má reputação no mercado.
3. Use a tecnologia a seu favor
Todo mundo sabe que manter o controle das contas a pagar é indispensável para a saúde de qualquer negócio, seja grande ou pequeno. E uma simples falha nessa atividade pode causar sérios danos para a empresa.
Por isso, vale muito a pena investir em softwares especializados para prevenir problemas e ganhar agilidade, automatizando diversas etapas do processo.
A tecnologia também te ajudará a gerar relatórios mais precisos e a fazer análises para tomar decisões financeiras muito mais embasadas.
4. Conte com uma mão de obra especializada
Tratar as finanças da empresa com amadorismo é algo que não indicamos para ninguém. Independente de ser uma empresa nova no mercado. A má administração dos recursos financeiros de um negócio é algo mortal.
Por mais que seja você mesmo quem fará esse controle, sempre busque por conhecimento e especialização para evitar dores em um futuro não muito distante!
Conclusão
É claro que não conseguimos abordar todas as boas práticas de organização e controle de contas a pagar. Mas, sabemos que essas poucas orientações, se aplicadas com disciplina, conseguem mudar totalmente a gestão financeira da sua empresa para melhor.
Sabemos também que, em meio a tantas outras rotinas e obrigações do departamento financeiro, manter tudo em dia é um desafio diário, mas não impossível!
Por isso, cada vez mais empresas estão terceirizando atividades do setor através do serviço de BPO Financeiro, como uma forma de elevar o profissionalismo, contar com tecnologias atuais e processos bem organizados, sem aumentar a estrutura de custo com diversas contratações e sistemas de gestão.
Esse conteúdo foi útil para você? Então, se inscreva em nossa newsletter para receber mais conteúdos como este!
A contabilidade é um tema que assusta o empresário perante tantas burocracias, legalidades, penalidades previstas pela legislação. É sabido que muitos empresários evitam o contato com a contabilidade devido ao seu grau de complexidade.
Neste Artigo falaremos dos benefícios que a contabilidade traz para o empresário que o mesmo deve conhecer para o sucesso da empresa.
1. Medição e monitoramento do resultado econômico
Um dos maiores interesses do empresário no negócio é o resultado econômico, ou seja, no lucro. Se o empresário não monitorar os resultados, as Receitas, os Custos e Despesas a maximização dos Lucros é incerta. Quando não há Gestão devida, a probabilidade de prejuízos é muito grande, assim como a falta de perspectiva de faturamento e metas para os custos e despesas. Dessa forma, a continuidade da empresa está comprometida.
A Demonstração de Resultado é o relatório financeiro de que estamos tratando aqui para realizar as medições e monitorar o Lucro/Prejuízo. É necessário, mensalmente, elaborar e estudar a estrutura de Receitas, Custos e Despesas.
Exemplo de Relatório Contábil: DRE – Demonstração de Resultado do Exercício
Contas
Janeiro
Fevereiro
Março
(=) Receita Bruta de Vendas
(-) Impostos sobre Vendas
(=) Receita Líquida de Vendas
(-) Custos das Merc. Vendidas
(=) Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
Comercial
Administrativas
Financeira
(=) Lucro Líquido
Para saber qual é a Margem Líquida da empresa faça o seguinte cálculo:
Margem de Lucro = Lucro Líquido/Receita Líquida de Vendas x 100
Se não há medições, não há gestão do negócio. Tal prática deve ser realizada em todas as peças contábeis que evidenciam dados financeiros e econômicos.
2. De olho na capacidade de pagamento
Para manter um negócio saudável é necessário que a empresa tenha condições, seja capaz que pagar suas contas e se manter em dia com seus compromissos, que é sabido, não são poucos.
Fique antenado ao seu Fluxo de Caixa, monitorando de forma minuciosa as entradas e saídas do seu caixa, para isso é muito importante um sistema de Gestão Financeiro, para automatizar as tarefas administrativas e possa ser produtivo e aumentar a assertividade das decisões.
Para medir o desempenho da capacidade de pagamento é sugerido estabelecer as métricas Índice de Liquidez, utilizada sobre o Balanço Patrimonial, esse relatório evidencia todas as contas do seu Patrimônio, ou seja, os bens, direitos e obrigações.
Exemplo de Relatório Contábil: Balanço Patrimonial
BALANÇO PATRIMONIAL
AC-ATIVO CIRCULANTE
PC-PASSIVO CIRCULANTE
Disponibilidades
Fornecedores
Contas a Receber
Salários a Pagar
Estoques
Impostos a Pagar
Outras dívidas de curto prazo
ANC-ATIVO NÃO CIRC.
PNC-PASSIVO NÃO CIRC.
Imobilizado
Financiamento
Outras contas
Outras contas de longo prazo
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Lucros Acumulados
Total do Ativo
Total do Passivo + PL
O Balanço Patrimonial possui as Contas necessárias para medir a capacidade de pagamento das obrigações da empresa a curto e a longo prazo.
Tomar conhecimento de todas as informações apresentadas pela contabilidade parece um grande desafio, pois é, não será em um bate papo com seu contador em poucos minutos que tudo isso estará esclarecido e poderá gerenciar sua empresa com informações palpáveis, suficientes, para tomar decisões e mudar a rota da empresa caso seja necessário.
Falando em Liquidez, temos:
Liquidez Geral: Ativo Total / Passivo Total (excluindo o PL)
Para cada um real de dívida, quantos reais têm disponíveis para pagamento de suas contas.
Liquidez Corrente: Ativo Circulante / Ativo Não Circulante
Para cada um real de dívida, quantos reais de ativos circulantes a empresa possui para pagamento de suas obrigações de curto prazo.
Para cada um real de dívida, quantos reais de ativos circulante, excluindo os estoques, a empresa possui para pagamento de suas obrigações de curto prazo.
Nesse momento observe que não está contanto com os estoques, ou seja, se o seu time de vendas não vender, consegue pagar suas contas? Métrica indicada para uma paralisação das atividades da empresa, por exemplo: Férias Coletivas, será que é o momento? Esse indicador poderá dar respostas.
3. Aumentando o lucro sem aumentar as vendas
É muito comum empresários adotarem medidas para aumentarem o volume de vendas porque necessitam aumentar a margem de lucro ou melhorar o seu fluxo de caixa para saldar compromissos, porém nem sempre esse é o caminho, pois de nada adianta os esforços nas receitas se há um comportamento errado nos gastos, a Gestão de Custos permitirá um mapeamento do comportamento dos gastos empresariais, podendo ser Custos ou Despesas, como também monitorar, controlar estabelecendo Plano de Ação para as perdas e desperdícios no processo.
É fundamental que periodicamente realize medições dos Gastos, enxergando discrepâncias, aumentos desproporcionais dos gastos em relação às vendas.
Na Gestão de Custos poderá elaborar um preço de vendas competitivo no mercado, essencial para gerar lucros e se manter no jogo.
4. Quanto é necessário vender para todos os custos e em que momento a empresa gera lucro
Todo empresário deve identificar quando é necessário para pagar todos os custos e despesas e a partir desse momento, a empresa inicia a geração de lucros. Estamos falando do Ponto de Equilíbrio.
Através da Demonstração de Resultado Gerencial, há uma fórmula capaz de identificar tal informação, utilizada para todas de decisões, estabelecendo metas e em que período/prazo realizar tal trabalho no processo produtivo. Ou seja, em que volume de produção ou prazo a empresa começa a ganhar dinheiro, sabendo que em até determinado momento todas as receitas estão comprometidas para pagar os Custos e Despesas.
O ponto de Equilíbrio é identificado através da seguinte fórmula:
Ponto de Equilíbrio: Custos e Despesas Fixas / Índice da Margem de Contribuição
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO GERENCIAL
Descrição das Contas
R$ Valor
%
(=) Receita Bruta de Vendas
(-) Custos Variáveis
(-) Despesas Variáveis
(=) Margem de Contribuição
(-) Custos Fixos
(-) Despesas Fixas
(=) Resultado Líquido
Dividir todas as contas pela Receita Bruta de Vendas e multiplicar por 100.
5. Definindo o crescimento da sua empresa e neutralizar erros empresariais
Empresariar é um grande desafio e sempre estamos envolvidos com muitos processos, nos permitindo descuidar das estratégias, todos os anos o empresário deve se preparar para direcionar os esforços da empresa para gerar lucro, fluxo de caixa saudáveis.
Definir o crescimento da empresa e neutralizar erros empresariais. Estamos falando do Planejamento Orçamentário, onde definirá metas para as vendas, para os gastos, para a produção, para a mão de obra, para as despesas, impostos e muito mais.
Todos os orçamentos são elaborados conforme a capacidade de vendas e produção, através de cálculos matemáticos de sua capacidade.
Dessa forma, poderá enxergar preventivamente falhas operacionais, direcionar esforços no momento certo, traçar planos de ação para gerenciar os riscos existentes no meio empresarial.
Considerações finais
São vastos em benefícios o que a contabilidade traz para o empresário, a grande missão do empresário é estudar constantemente o seu negócio e entender os processos, as métricas para realizar uma boa leitura e tomar decisões.
Com toda a certeza, as chances da empresa ao entrar nos índices de mortalidade de empresas é bem reduzida, gerando resultados satisfatórios para a continuidade da empresa, gerando riquezas para toda a sociedade e economia.
Para conhecer mais sobre o magnífico mundo da contabilidade continue lendo nossos artigos, explore e aumente as chances de realização de seus sonhos.
Entre os anos 2019 e 2020 o mundo enfrenta a Pandemia Covid-19, o Coronavírus, que impõe múltiplos cenários para nos adaptar. As empresas necessitam urgentemente rever seu Planejamento Estratégico, o Planejamento Financeiro e ficar de olho no Radar. Devido ao impacto econômico, as contas precisaram ser ajustadas, assim como novas decisões e o Planejamento precisa ser praticamente diário.
Como a Contabilidade pode ajudar os empresários? Buscar saúde financeira e manter a infraestrutura, alimentando a economia, a planta industrial em funcionamento!
Uma das ferramentas que a Contabilidade dispõe é a Gestão de Custos, o Ponto de Equilíbrio, ferramenta poderosa para tomadas de decisões – e para falar sobre isso, temos que analisar a situação das Receitas e Custos e Despesas. Com as Contas devidamente classificadas em Custos Fixos e Variáveis e Despesas Fixas e Variáveis, podemos identificar o Ponto de Equilíbrio da Empresa, mas até aí é óbvio aos estudantes e profissionais de administração e contabilidade.
O grande detalhe é que o momento de crise desestruturou as Receitas, Custos e Despesas da empresa, devendo imediatamente fazer a revisão da contabilidade, a evolução dessas contas, devendo analisar e identificar novo Mix de Receitas, ampliar as estratégias comerciais, novos canais de vendas, revisar e adaptar seus processos comerciais.
A mesma forma, analisar, adaptar os Custos e Despesas, realizando análises medindo as tendências e estrategicamente adaptar ao novo cenário, seguindo algumas sugestões:
Folha de Pagamento: O Governo anunciou algumas medidas para auxiliar as empresas com a folha de pagamento, para não demitirem seus funcionários, sendo: i) Financiamento da Folha de pagamento; ii) Férias coletivas; iii) Férias Individuais; Suspensão do Contrato de Trabalho (essa revogada – sendo permitido apenas com acordo coletivo homologado no sindicato); iv) Home Office ou Teletrabalho; v) Prorrogação de prazo para pagamentos de direitos trabalhistas; etc.
Custos e Despesas: Deverá ainda, buscar negociação com seus fornecedores, para obter melhores preços, prorrogação de passivos, para melhorar o Fluxo de Caixa e aumentar o índice de Liquidez, Encontrar novas alternativas de fornecimento, promovendo contratos, para encontrar melhores preços.
Ativos Descontinuados: Com o novo modelo de Trabalho, como o Home Office, classificar os Ativos como Mantidos para Vendas e suspender as depreciações, diminuindo os custos operacionais. Assim como os Ativos Imobilizados que estiverem obsoletos.
Recebíveis: Promover descontos e preços diferenciados para pagamentos a vista, intensificar as cobranças para redução da inadimplência, promover acordos, etc.
Passivos: Renegociar as dívidas, pedir descontos, aumentar o número de parcelas, postergar vencimentos, são algumas formas para melhorar a Liquidez da empresa.
Passos para Reestruturar e Adaptar o Ponto de Equilíbrio
Elabore a Demonstração de Resultado identificando a Margem de Contribuição e Ponto de Equilíbrio Mensalmente, faça uma análise horizontal, identificando as tendências.
Com a queda de faturamento devido a crise, identifique novas oportunidades de negócios, como novo Mix de Vendas, novos canais de distribuição, etc.
Faça novas adaptações dos Custos e Despesas proporcionais as Receitas.
Compare os resultados mensalmente e tome decisões.
Toda e qualquer tipo de empresa, com ou sem fins lucrativos, obrigatoriamente depende da Contabilidade Gerencial para tomar decisões que levem o negócio ao sucesso.
Não investir nessa ferramenta da contabilidade é um erro gigante, que coloca em risco o futuro das empresas. Neste artigo será detalhado o que é a Contabilidade Gerencial e como ela é importante, explicaremos sobre seus inúmeros benefícios e os prejuízos que sua ausência traz para os negócios.
Quer saber como gerenciar sua empresa de forma saudável, evitar prejuízos que muitas vezes podem ser irreparáveis? Continue a leitura e obtenha as respostas.
O que é a Contabilidade Gerencial
A Contabilidade Gerencial é uma importante ferramenta de gestão que controla os fatos financeiros e econômicos.
Ela estrutura os dados e ajuda a evidenciar os resultados reais e a situação patrimonial da empresa para que os gestores possam analisar e tomar decisões baseadas em dados.
De forma analítica sua utilização traz enfoque para a área financeira, custos e balanços.
Quais os benefícios para o seu negócio
Todo empresário, para tomar decisões saudáveis para o seu negócio, precisa de duas coisas indispensáveis: “controle” e “informações”. Como disse William Thomson: “Aquilo que não se pode medir, não se pode melhorar”.
A contabilidade é a linguagem dos negócios, que permite a medição dos resultados econômicos, o que está muito além do simples cumprimento de obrigações fiscais e tributárias.
Os benefícios da Contabilidade Gerencial para o negócio são inúmeros:
Evidenciar com precisão os resultados, ou seja, a Margem Líquida dos negócios e o empresário pode saber qual é o retorno e em quanto tempo terá retorno dos seus investimentos (ROI).
Mensurar o Ponto de Equilíbrio das operações da empresa, identificando em que momento a empresa começa a gerar lucros.
Através dos Balanços, identificar quais são os Índices de Liquidez para avaliar a capacidade de pagamento sobre seus passivos.
Grau de endividamento e como ele está composto.
Composição das origens da Estrutura de Capital da empresa, se está concentrado em Capital Próprio ou em Capital de Terceiros.
Identificar a Rentabilidade dos Ativos, ou seja, do Patrimônio existente, qual é o retorno que o resultado econômico é proporcionado, medindo a eficiência dos seus ativos.
Através do Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultados, é possível identificar o Ciclo Operacional Financeiro, revelando a saúde financeira das operações da empresa, com os seguintes indicadores: Prazo Médio da Renovação dos Estoques, Prazo Médio do Recebimento das Vendas e o Prazo Médio do Pagamento das Compras. Com esses dados saberá se as operações se pagam ou são financiadas por terceiros.
No Balanço Patrimonial pode identificar qual é a necessidade de capital de giro nas operações, reclassificando as contas do ativo circulante em operacional e não operacional. Para conhecer mais sobre NCG – Necessidade de Capital de Giro, será tratado em outro artigo com detalhes.
Custos da Produção, Lucratividade por produto, sabendo qual é o produto ou serviço mais lucrativo.
Formação de Preço de Vendas suficiente para a geração de lucros e baixos suficiente para ser aceito pelo mercado.
Há uma infinidade de informações trazidas pela Contabilidade Gerencial, necessárias para a gestão da empresa.
Como saber se sua empresa precisa da contabilidade gerencial
Listamos abaixo algumas situações que demonstram claramente que a sua empresa precisa da Contabilidade Gerencial, tais como:
Prejuízos Econômicos, devendo com máxima urgência adotar estratégias para maximizar o ganho.
Capacidade de pagamento dos seus passivos estar comprometido, tornando um passivo a descoberto.
Ciclo Operacional Financeiro deficiente, comprometido, onde a empresa não consegue recorrer a fontes de financiamento devido a saúde financeira da empresa estar comprometida.
Restrições ao mercado financeiro, não permitindo recorrer ao mercado financeiro, tomar capital de giro e outros financiamentos e investimentos.
Falta de Gestão dos Custos e dos preços, permitindo um Alto Ponto de Equilíbrio, comprometendo a Lucratividade da empresa.
Falta de controle, que possibilitam a perda, desvios financeiros, furtos e saídas de caixa mal-intencionadas, comprometendo a continuidade da empresa, ou seja, podendo chegar a sua falência.
Perdas dos estoques.
Relação com fornecedores inidôneos, trazendo prejuízos e sanções fiscais.
Conflito entre sócios, devido aos problemas financeiros trazidos pela má gestão.
Demissão dos funcionários pela incapacidade dos pagamentos.
Inadimplência dos salários, impostos e fornecedores.
Falta de manutenção dos ativos da empresa pela falta de recurso financeiro.
Incapacidade de participação dos processos de licitações pela incapacidade de documentação e legalização do negócio.
Suspensão do fornecimento de matéria prima e principais prestadores de serviços importantes para o negócio.
Irregularidades na contabilidade e entregas de obrigações principais e acessórias ao fisco.
Cassação das inscrições nos entes federativos, tais como: Cadastro no CNPJ, Inscrição Estadual, Alvará de Funcionamento, Licença da Vigilância Sanitária, CETESB e etc.
Falência do Negócio.
Os eventos citados acima, são resultados e consequências da falta da Contabilidade Gerencial na empresa e em alguns casos pode se tornar impossível ou inviável salvar o negócio.
O cenário econômico não tem espaço para empresas com esse tipo de falhas, que demonstram desiquilíbrio e falta de controle. Nessas condições é impossível se manter no mercado, cada vez mais competitivo.
Para o sucesso empresarial será necessária uma boa gestão e tomadas de decisões assertivas, por isso, é necessário investir na Contabilidade Gerencial para identificar as falhas e corrigi-las há tempo!
Quer saber mais sobre gestão de negócios e empreendedorismo? Assine nossa newsletter para receber mais conteúdos como este!
A eficiência do processo de Gestão depende de bons Controles Internos. Diariamente os Controles devem estar atualizados, sabendo que os Controles não consistem apenas em Planilhas ou Sistemas de Controle Financeiro, Estoque, Contábil, Custos, Folha de pagamento etc.
A grande pergunta nesse caso é, qual é a rota a ser seguida para se estabelecer um bom Controle? Estabelecer segurança suficiente nas informações para tomadas de decisões assertivas e/ou com o menor número de erros possíveis, pois sabemos que os erros/falhas com as decisões são propicias com a alta complexidade de gestão nas organizações.
Baseado nos quesitos citados, será necessário discorrer um pouco sobre elementos importantes para estabelecer o processo de Controles Internos.
Elementos importantes para o Controle Interno
Alguns procedimentos, documentos padronizados, planilhas, sistema de gestão, desenvolver nova postura organizacional, muitas mudanças são necessárias para responder as questões dos Controles internos.
Fazendo um check-list, para resumidamente discutir os passos para o controle interno:
Planejamento Estratégico;
Regulamento Interno;
Procedimentos de Trabalho;
Documentos/Formulários padronizados;
Normas Legais Tributárias;
Normas Legais Contábeis;
Normas Legais Trabalhistas
Outras Normas pertinentes;
O Check-list acima deve estar sincronizado para que o processo de comunicação interna seja eficaz.
Evidentemente que os controles abrangem: Receitas, Custos e Despesas, Fluxo de Caixa e/ou Bancos, Contas a Pagar, Contas a Receber, Ativos Permanentes etc.
Peças Contábeis para Tomadas de Decisões
Os Demonstrativos Contábeis são fundamentais para medir os resultados de todo o trabalho de gestão da empresa, revelam a situação do patrimônio e o Resultado Econômico, permitindo realizar leituras para tomada de decisões.
Para se determinar a saúde empresarial, deverá realizar medições de resultados a evolução do patrimônio periodicamente, por exemplo, medir a evolução da Liquidez, Rentabilidade, Estrutura de Capital, Ponto de Equilíbrio, Margem de Contribuição, Ciclo Financeiro (PMRV, PMRE e PMPC), entre outros.
Blindar o Patrimônio
Através dos Controles Internos é possível blindar o Patrimônio e sua segurança.
Sem o Controle Interno o risco da existência de ralos financeiros é muito grande, permitindo prejuízos até mesmo a falência do negócio.
O mercado está cada vez mais competitivos de tal forma que os riscos citados podem ser fatais para a sobrevivência da empresa.
Com as estratégias do Controle Interno, será determinado o que permite e o que não permite dentro da Organização, sobrando espaço apenas para o crescimento, desenvolvimento do negócio.
Ações Necessárias com o Controle Interno
Todos os resultados da Gestão, os Controles, Tomadas de Decisões, devem ser “medidos”, ressaltando que Willians Edwards Deming preceitua “O que não é medido, não é gerenciado”
A principal finalidade da Gestão é a tomada de decisão, e para isso a necessidade em estabelecer, implantar os Controles Internos.
Sem Controle não há Planejamento, sem Planejamento, não há previsão do futuro desejado e dessa forma fica cada vez mais difícil a assertividade das decisões.
A gestão dos negócios está cada vez mais complexa, com a evolução da tecnologia que por sua vez acelera os negócios permitindo grande competitividade.
Com o tema apresentado neste artigo, fica evidente a necessidade da otimização do processo de Gestão e Controles cada vez mais eficazes e capazes de amparar o Gestor no seu dia a dia.
O que determina o ganho de uma empresa, é sua capacidade em tomar decisões assertivas.
Comentários